sexta-feira, 17 de junho de 2011

É São João

Eita época do ano que eu adoro.
Além de ser o mês que eu voltei ao mundo terreno, ainda é o mês que eu como bolo de milho, canjica, milho cozido e assado, amendoin...ain...adoro!
A gente engorda que é uma beleza, mas, sinceramente, passo o ano todo fazendo regime, me permito em Junho sim. É o meu presente de aniversário. rs
Mas quando eu vejo essa frase: "Viva São João", eu só lembro de um período desses, que fomos curtir no Condomínio Pedro Silva. Lá estava a Rede Bahia, querendo fazer uma entrevista com uma família tão grande e talz.
Num dado momento, a equipe pediu que nos juntássemos na frente do condomínio e gritássemos juntos a célebre frase. É impossível não lembrar desse momento sem ter uma crise de risos.
Ninguém gritava ao mesmo tempo, tivemos que fazer isso umas quatro vezes. Foi hilário.
Depois disso, ficamos grudadas na tv para ver o mico do ano, mas, infelizmente, não passou. (crise de risos...)
Histórias de São João, são muitas. A maioria hilárias. Por essas e outras, eu amoooooooo esse mês, amooooooo essa festa.
Beijocas!

sábado, 11 de junho de 2011

Ensinar

Quando era menor, brincava muito de "escolinha". Com meus amigos, irmãs, sozinha.
Tínhamos um quadro de giz e alí eu idealizava uma sala cheia de alunos e todas as responsabilidades que envolve uma professora, sim, eu sempre era a professora.
Treinei bastante até chegar esse momento.
Em toda a minha criatividade e imaginação infantil, nunca foi tão bom quanto a realidade.
Eu amo ensinar! Amo ser pró. Amo!
Ensino Instrumentação Cirúrgica na mesma instituição que me formei. Meus alunos são todos adultos, acima de 18 anos. E, embora eu ame criança, sinto que minha vocação é ensinar adultos.
A linguagem rola mais solta, há uma responsabilidade marota, traquina, divertida e relaxada. E isso combina demais comigo.
Cada ano que passa, eu me sinto mais feliz no meu trabalho. Costumo dizer que é a minha terapia.
Já cheguei doente pra dar aula e saí boa; já cheguei triste com problemas pessoais e esqueci completamente. Já cheguei chateada com os alunos porque tiraram notas baixas e saí amando mais estar com eles. Enfim...é muita coisa pra narrar.
Nesses 3 anos de ensino, aprendi mais do que todos eles, sem dúvidas.
Mas hoje, mais do que qualquer coisa, quero agradecer. Todas as turmas que tive a oportunidade de aprender, todos os carinhos e mimos, os cuidados, as verdadeiras amizades que fiz.
Agradecer é o verbo que mais conjugo, e só conhecendo os meus alunos é que vocês podem entender porque eu agradeço tanto.
Vejo que nem todo mundo tem a sorte de poder dizer que o seu trabalho é um hobby, é o lado bom da vida, é onde tudo fica bem. Eu tenho! E esse sentimento não tem valor físico.
Obrigada a todos os meus alunos, os que são, os que foram. E já agradeço os que estão por vir.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Exceção

Por Arysa Souza.

No meu humilde dicionário da língua portuguesa, o verbo “torcer” é definido miseravelmente como “ter simpatia por um time ou por algum clube”. Reconheço que esta definição pode caber como uma luva para as muitas “torcidas” que vemos por aí, mas os torcedores do Esquadrão de Aço sabem que vestir a camisa azul, vermelha e branca vai muito além de um sentimento tão frio e meia-boca como a ‘simpatia’. Não é simpatia, porra, é Amor. E se este dicionário tiver realmente razão, eu prefiro até dizer que não torço para o Bahia.
Ou melhor, torço sim, mas deixo claro que a verdadeira definição deste verbo – com toda intensidade que a palavra TORCER merece – é diferente para nós tricolores. Eu tenho certeza que quem deu este significado nunca olhou nos olhos de um de nós quando gritamos “Bora Bahêa minha porra!”, nunca viu os refletores da Fonte Nova vibrarem junto com nossos pulos, nunca ouviu o eco excitante que se forma em Pituaçu e nasce de palmas intensas, de gritos sinceros, e declara a verdadeira essência do que é torcer de verdade: “Bahêa minha vida, Bahêa meu orgulho, Bahêa meu amor”. Não, ele (a) nunca ouviu isso.
Torcer para Bahia é concordar com o “Público Zero”, mas no dia do jogo lotar o estádio, transformando – o que era pra ser abandono – em calor humano, em apoio, em vitória. É deixar o nosso caldeirão como ele sempre foi visto: com um público de vários zeros. Com um público que, apesar de todas as circunstâncias, continua acreditando no time. Não é uma escolha. Nós acreditamos porque somos Bahia e ponto final. A nossa fé está nos genes, no sangue, é involuntária.
Torcer para o Bahia é enfrentar “aquela” fila de ingresso mesmo que a partida seja contra o Esporte Clube Irapitaticaba. É ter a maior média de público do Campeonato Brasileiro, mesmo estando na Série C. É ter certeza que um 4 x 0 pode se transformar em um 5 x 4 mesmo que o adversário seja o Internacional.
Torcer para o Bahia é saber que independentemente de onde for a partida seremos bem representados na arquibancada, ela nunca estará vazia. Se o Esquadrão de Aço jogar em Marte, temos a certeza de que Binha e mais alguns marcianos vão gritar gol por nós, vão cantar o nosso hino e ser o 12° jogador em campo.
Torcer para o Bahia é mudar de nome. É passar pela portaria no prédio, entrar na farmácia, no trabalho, no médico, na padaria, no aniversário do pai da prima de seu tio e ouvir: E aê Bahêa, como é que você está? Eu nunca ouvi alguém chamando outra pessoa de Vitória, de Palmeiras, de Grêmio, nem mesmo de Flamengo. Mas nós somos reconhecidos pela nossa fidelidade, porque o nosso amor é verdadeiro. Não que o do outros não seja, mas eu sou audaciosa a ponto de afirmar que o nosso amor é único.
Torcer para o Bahia é encarar o engarrafamento da Paralela de uma forma diferente, afinal, é um congestionamento tricolor. È atravessar a faixa de pedestres de Pituaçu mesmo que o sinal esteja vermelho, porque não temos medo: são os carros que não querem ser atropelados pela nossa multidão. Juntos somos fortes.
Sim, nós concordamos, com muito orgulho, que torcer pelo Bahia é viver de passado: somos Bi porra, conhecemos o gostinho de ir pra Libertadores, fazemos parte da história e conquistamos um título que vai além do estadual, nacional e até mesmo do internacional: a TRADIÇÃO. Mas ser Bahia também é enfrentar o presente e acreditar no futuro: nós temos bons motivos e duas estrelas no peito para isso.
Torcer para o Bahia é afirmar com orgulho “EU SOU BAHÊA PORRA, E VOCÊ?” e, depois disso, receber o melhor atendimento em um bar, porque com certeza, o garçom também é tricolor: ele vai te levar a cerveja mais gelada e vai caprichar nas pititingas. É ser bem recebido numa casa, porque os donos, com certeza, fazem parte da nossa torcida. É ganhar moral com o professor, com o sogro e com o motorista do buzú, que até deixa você entrar pela porta da frente. E, se por acaso, um desses for Vicetória, não se preocupe, porque com certeza, você será respeitado.
Torcer para o Bahia é sentir aquele arrepio na espinha quando ouvimos o “taranranran taranran ran ran ran” e deixar a lágrima que nasce involuntariamente rolar pela face quando o hino termina.
São por estes e outros mil motivos, que a palavra “torcer”, para nós tricolores, nunca será definida em um dicionário. A todos aqueles que algum dia venham a consultar esta palavra, eu alerto: a nossa torcida é uma EXCEÇÃO.

Clique aqui para assistir o trailler do filme "Bahea minha vida"

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Uma imagem vale mais que mil palavras...

Hoje eu vim falar sobre algo que sempre gostei muito, de FOTOS.
Tem coisa melhor do que registrar, para sempre, um momento maravilhoso?
Algo espontâneo, uma viagem, uma ideia, um momento que só seus olhos e os da lente da sua máquina puderam perceber?
Eu sempre gostei de tirar fotos, mas admito, gosto muito mais de estar na frente das lentes. rs.
Exibida que sou, e sempre fui assim, tenho uma verdadeira paixão pelas fotografias.
Adoro revê-las depois de anos, sinto reviver o momento. A fotografia me leva para o momento do "click", me fazendo reviver o cheiro, o sabor, as risadas, o clima. Ô coisa boa!
Então, pra ilustrar isso que tento expressar, algumas fotos de momentos únicos...
Entenderam o que eu quis dizer acima? rs
Momentos únicos, que só as fotos podem traduzir para nós.
E meu coração tem duas fotógrafas especiais. Uma é profissional já, trabalha com isso e é dona de lindas fotos, como essa primeira que vocês podem ver. Renata Grimaldi é dona de um dom lindo e de uma criatividade maravilhosa. Essa combinação nas fotografias, nem comento, né? Casamento perfeito.
E a outra fotógrafa especial ainda está engatinhando, mas já conta com o dom que eu admiro tanto. Sensibilidade é o nome dela, mas ela é bem conhecida como Fernanda Grimaldi.
Essa dupla resolveu se unir, e eu sinto cheiro de muitas lindas fotos para vermos e muito sucesso para aplaudirmos.
Amo vocês e quero meu book! kkkkkkkkkkkk
Beijos pessoal!!!